Inicialmente, a professora Tatiane Maciel recepcionou as turmas de 3º e 9º anos (EFI e EFII) e destacou as datas importantes do mês de setembro: Independência do Brasil, Dia da Alfabetização, Mês da Bíblia, Dia da Árvore e Início da Primavera.
 
Em seguida, alunos do 9ºC refletiram com todos sobre alfabetização. Ler, escrever e compreender são direitos de todos os cidadãos. Relembraram os índices de analfabetismo, apresentaram ideias de estudiosos sobre alfabetização e letramento. 

Na sequência, os alunos do 9ºC, segurando as letras do alfabeto, montaram palavras que norteiam o mundo alfabetizado: AMOR, VIDA, JUSTIÇA, ÉTICA, CORAGEM, CRITICIDADE, ENTENDIMENTO, SABEDORIA, PAZ.. 

Depois, convidaram o público a cantar a música AQUARELA, de Toquinho, a qual nos motiva a criar, a conhecer o mundo e a realizar descobertas por meio do conhecimento e da interação.  
 
Finalmente, todos cantaram o Hino Nacional, a Bandeira foi hasteada e todos rezaram por um mundo digno e justo, com alfabetização para todos!! 

Aprecie nossas fotos!!!

 
Leia o texto em anexo:

MOMENTO CÍVICO 9º ANO – TATIANE 08/09

DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO: 08 DE SETEMBRO

O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.

A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.

A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de pessoas.

O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo apresentando grandes deficiências.

Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.

A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.

A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.

Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – leem, mas não interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.

As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.

Talvez a definição mais correta de alfabetização seja do pedagogo brasileiro Paulo Freire:

"A alfabetização é mais, muito mais, que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento".

                                 

 
Autora: Tatiane Alves Maciel Barbosa (Português / Literatura / Redação)