CONSTRUÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS COM OS (AS) ALUNOS (AS) DOS 1º ANOS

 

Um jogo é tanto melhor quanto mais engendra mistério e oportuniza (física ou mental). Assim, as condições em que é possível brincar são aquelas em que o indivíduo que brinca é sujeito da brincadeira, e não mero espectador, passivo, como também é provocado, desafiado. (FORTUNA, 2004, p.47)

 

A citação de Fortuna (2004) reflete a importância do jogo como um processo que favorece o empoderamento de seus participantes, ou seja, além da diversão, jogar comporta o elemento da liberdade, pois cada aluno e aluna tem a escolha de agir da maneira que deseja.

Assim, o sujeito que joga libera a possibilidade, o poder e a potência que cada pessoa tem para ser sujeito da sua vida.

Nesse sentindo, as motivações para realizar uma atividade de jogo em uma aula de História se justificam em compreender, segundo as palavras de Paulo Freire (1996), que a prática docente deve ter uma dimensão social e deve ser favorável à autonomia do aluno e da aluna.

Assim, depois de estudar no 1° e 2° trimestre as principais e primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, os alunos e as alunas foram convidados, em grupos, a realizar a confecção de um jogo (na modalidade que desejassem) e que fosse explicativo sobre a civilização que receberiam para trabalhar por meio de um sorteio.

Depois de algumas aulas para pesquisar o conteúdo e criar os jogos, os alunos apresentaram, no dia 28/08, o resultado de seus trabalhos.

Esse momento de apresentação foi riquíssimo, surpreendente e bem descontraído. Os alunos conseguiram compreender que a ludicidade enquanto um recurso pedagógico é possível e pode ser encarado de forma séria e competente.

Em meio ao desenvolvimento desse trabalho, surgiu a oportunidade dos alunos de criarem um artigo e apresentarem seus trabalhos em um evento organizado pela Universidade Federal de Uberlândia, o 2° Festival Cultural de Jogos, a ser realizado no dia 13/09, em que receberão um certificado acadêmico. 

Alinne Grazielle Neves Costa (História)