No dia 04 de fevereiro, as aulas foram iniciadas. As atividades com os alunos foram realizadas até a metade dos períodos matutinos e vespertinos, e em seguida foram liberados. Já os educadores permaneceram na escola. Após um lanche foram para o auditório, e lá realizaram o estudo do livro da Estreia: Como Dom Bosco, com os jovens, para os jovens que foi ministrado pela equipe de pastoral, Sandra, Irmã Alessandra, Irmã Maria Oneide.

Para alcançar os resultados desejados, os educadores foram divididos em grupo com o objetivo de estudar os capítulos desse livro.  Para cada grupo foi oportunizado tempo em que deveriam analisar os textos. Em seguida fizeram suas apresentações, apontaram as principais ideias do texto. A formação foi encerrada com o vídeo: Como Dom Bosco, com os jovens para os jovens. Os educadores apreciaram, foi um momento rico de partilha e revitalização do carisma.

Abaixo veja as ricas reflexões feitas pelos grupos:

 

 

Encontro de Formação com os Educadores - Estreia (manhã)

3.1: “Dom Bosco como coração do “Bom Pastor””

  • Infelizmente vivemos em uma atualidade social, e mundial carente de referências positivas e inspiradoras. O Padre Dom Bosco com sua vida e práxis surgiu como exemplo para nossa ação educativa. Com o movimento de caridade pastoral e coração do “Bom Pastoral”, almejando a missão de desenvolver integralmente os nossos jovens, isso é excelência.
  • A excelência, para Dom Bosco significava rompimento com qualquer molde, e qualquer estereótipo. Buscava no ser, um caráter mais humano o mesmo que: excelente cristão, professor, aluno e cidadão honesto e bom filho de Deus, que respeita o outro na sua dignidade humana.

Grupo: Aline, Ana Flávia, Cristiane, Neide, Monalisa, Jaqueline.

3.2: “Dom Bosco Historiador de Deus”

  • Ler o hoje como se já vivesse o amanhã;
  • Ler sinais dos tempos para ajudar os jovens;
  • Desapegar de soluções feitas, distinguindo o permanente do mutável sem extremismos;
  • Atualizar o carisma: coração pastoral – mobilidade, adaptação e leitura crente do aqui e agora.

Grupo: Henderson, Wellington, Fernanda, Morgana, Tatiane.

4.1: “Com os jovens vivendo com eles e entre eles”

  • Temos que conviver e aprender a conduzir os jovens;
  • “Do encontro com eles nunca saímos ilesos, mas reciprocamente enriquecidos e estimulados”;
  • Para que isso ocorra, faz-se necessário um diálogo horizontal. Partindo da acolhida dos diferentes, dos rebeldes, dos difíceis, da escuta e da observação (valorizar).
  • Qual seria a conduta?
  • Educador deve assumir a conduta de bom ouvinte, e embasar os princípios docentes nos ensinamentos de Dom Bosco, agindo assim poderá orientar os jovens a traçar um caminho de amor.

 

4.3: “Para os jovens especialmente os mais pobres”

  • Frase central do Papa Francisco, “... estarmos na periferia, com os jovens que vivem na periferia, distantes de quase tudo, excluídos, quase sem oportunidades”.
  • Entender que é preciso se dirigir aquele que precisa, ao carente e ao excluído;
  • Escola é um local de grande diversidade, e nela pode acontecer a exclusão;
  • E diante dessa adversidade, o educador salesiano tem uma missão: ser presença e carisma salesiano.

Grupo: Ana Caroline, Daniela, Ieda, Wilma, Letícia, Carlos.

4.4: “Porque queremos testemunhar um modelo de referência de crentes e adultos”

  • Porque como educadores, temos a responsabilidade de sermos referências para os jovens que precisam se espelhar em outros. E que desejam se identificar consigo mesmo e aprender a viver a própria fé por contágio, e não só por doutrinação.
  • Devemos aproveitar as situações cotidianas dos jovens para motivá-los, e isso acontece através das ações.

4.5: “Para os jovens: O encontro pessoal será uma oportunidade dos jovens se sentirem acompanhados”

Trabalhar com os jovens e para os jovens: oportunidade oferecida para caminhar com eles.

  • Retornar a Jesus
  • Recuperar a sua vida
  • Recuperar a sua mensagem.

Boa nova: o evangelho deve ser escutado, ouvido e aceitado no mundo dos jovens.

O educador salesiano deve propor caminhos e sugerir opções para isso.

Devemos nos interessar pelas suas coisas sem invadir sua intimidade.

Facilitar – Valorizar – Orientar.

Acompanhar a vida dos jovens. Ajudá-los a descobrir a sua identidade mais íntima e o seu projeto de vida.

 

Educadores do turno vespertino

3.1: “O marco da nossa pastoral: o coração do Bom Pastor”

  • O carisma salesiano abraça toda família salesiana. Dom Bosco manifesta o amor de pai para os jovens, para que eles possam colher um amor mais alto. O horizonte na vida de Dom Bosco era ser tudo para os jovens, até seu último respiro. O seu coração pastoral o levou a contar com a colaboração de Madre Mazzarello e também com os colaboradores, pessoas que acreditavam em suas ideias. Dom Bosco promoveu a devoção especial a Maria Auxiliadora. A caridade pastoral de Dom Bosco, preocupava-se em tornar Jesus Cristo conhecido e amado.

4.2: “Com os jovens! Demonstrando para eles a nossa predileção pastoral”

  • Acreditamos que a predileção pastoral pelas crianças, adolescentes e jovens deve buscar o bem deles, e assim como Dom Bosco devemos colocar toda a nossa energia, entusiasmo e força que possuímos. Para isso, devemos sempre estar com a “casa aberta”, com pluralidade de iniciativas de convocação e de propostas correspondentes aos problemas dos jovens, para que percebam o valor e o diferencial do “lar salesiano”.

Grupo: Elizabeth, Flaviane, Lorena, Simone, Thaísa.

4.3: “Para os jovens! Especialmente os mais pobres”

  • O papel da Igreja nas periferias buscando manter uma atenção especial, e afeto para com os jovens carentes e excluídos;
  • A filosofia da família salesiana vai de encontro com o trabalho de prevenção aos mais necessitados e sem oportunidades;
  • É junto aos humildes que encontramos nossa verdadeira identidade carismática;
  • A periferia é algo constitutivo do nosso DNA salesiano.

4.4: “Para os jovens: porque queremos testemunhar um modelo de referência de crentes e adultos”

  • Nós estamos diante de uma sociedade onde os jovens encontram-se carentes de identidades sociais e busca o tempo todo paradigmas para seguirem mesmo não acreditando fielmente. Por isso, como educadores temos um papel fundamental de nos doarmos e sermos exemplo de um bom cristão e honesto cidadão por mais que nos deparemos com a heterogeneidade dos grupos os quais podemos deparar.

 4.5: “Para os jovens!”

  • Oportunidade de estarmos com os jovens;
  • Orientá-los na busca por uma vida plena a luz do evangelho;
  • Encontro pastoral e pessoal;
  • Seguir caminhos e orientá-los;
  • Aproximarmos dos jovens e conhecê-los para ajudá-los sem necessariamente nos tornarmos iguais a eles, mas através da assistência presencial sermos exemplos positivos em suas vidas.

4.6: “Para os jovens!”

  • É preciso acolher a todos, sobretudo identificar as carências. Existem diversos tipos de carências, não somente a de bens materiais, mas emocionais. É um desafio que nos enriquece como pessoa e profissionalmente.

Confira as fotos desse momento

 

Sandra Ferreira Carrijo da Silva

P/ Equipe  de Pastoral